sexta-feira, 15 de maio de 2009

Curiosidade mata!

Estava a divagar hoje com um amigo muito querido:

Não importa quão civilizados tentemos ser, arrojados mental e culturalmente, uma hora o instinto animal (que vem justamente de um fato que a gente sempre faz esquecer: somos animais!) sempre vai bater à porta. Você pode estar preparado o quanto quiser, mas uma hora a vontade vem pra te arrebater daquela situação cotidiana, que muitas vezes está em plenos pulmões, em perfeitas condições...

Nunca se sabe! Que medo disso! Eu tenho medo sim. Aliás, morro de medo dessas coisas.
Ah, claro, sou vitrola!

Beijos queridíssimos!
Próximo post é pra voltar com notícias do show do Heaven and Hell que estou indo assistir amanhã, no Credicard Hall em São Paulo... Dio e Tommy Iommi, que dupla hein?!

Até mais!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O bom filho sempre à casa torna.

E cá estou, depois de muito tempo, botando ordem na minha!


De lá pra cá?
Hum, é aí mesmo que a gente percebe que a vida é um ciclo. Nasço, aprendo, processo, aplico, me surpreendo, fracasso, morro, renasço. E se não for assim, não tem graça!

Mas resumindo, ando aprendendo e entendendo mais do que deixando estar e me surpreendendo.

Aliás, falando em aprender, estou ensaiando pra minha apresentaçao de piano (nunca falei que faço piano né? pois eu faço! e amo!) e hoje eu passei por uma situação única, que se nunca mais voltar a acontecer, pelo menos eu acho que vai demorar muito. Eis:
Estava tocando Inocência de Burgmuller, e - antes disso havia pensado que o dia era um dia de paz - quando olhei para a pauta (aquelas linhazinhas onde ficam as notas, pra quem não tá muito acostumado com linguagem musical) e consegui compreender tudo! Eu compreendia todas as notas, o tom, o ritmo, o dedilhado... Poderia prever o que viria, mesmo sem conhecer a música. Foi como se alguém tivesse sussurado pra mim: observe! E eu observei, e nem consegui tocar, meu coração tocava por mim! Eu definitivamente me sentia em sintonia com o mundo e toda aquela "magia" que existe nele.

Foi uma coisa única.

Realmente não peço para que aconteça de novo, vai ficar guardado em alguma parte boa de mim. Mas quando acontecer, com certeza estarei preparada para observar tudo mais uma vez!


Pra quem se interessa por música instrumental, ou mesmo pra quem não se interessa, mas queira conhecer, as duas músicas que eu irei tocar em julho (?) são muito bonitas, e cada uma em si mesma é também muito poderosa. Uma, que é solo, é a Pequena valsa de esquina de Francisco Mignone, um belíssimo compositor brasileiro, e a outra é Piano Duet, de Danny Elfman, do filme a Noiva Cadáver, lembram? Vocês podem achar versões delas no nosso sempre útil YouTube!

Vou ficando por aqui... Mas deixo o meu sussurro: observem!