terça-feira, 10 de junho de 2008


Pro meu leitor mais assíduo...

Porque é que logo antes da quebra, a gente sente tanto a vontade de consertar com muita força? É o desespero pela perda do que já era dado como certo, ou pelo desespero da criação de uma situação completamente nova?
Porque é que é tão difícil largar... e agora sem ponto de interrogações. Isso não é pergunta que tenha resposta certa. Como diz o meu livro preferido : "Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que fez dela tão importante". E agora que eu dediquei todo o meu tempo, eu tenho a completa necessidade de dedicar o tempo restante. E é tão importante isso, e tão óbvio! Vocês percebem? E você, meu visitante querido, percebe?





São mais do que urgentes momentos de adaptações.
Mas por enquanto, chega de divagar. Um abraço à todos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

São coisas da vida...

Eu adoro os tombos. Primeiro porque eles deixam cicatrizes, e eu adoro as cicatrizes, tenho uma coleção delas. Por segundo, porque depois do susto, da agonia e da dor, é sempre muito reconfortante sentir que já passou, que chega até ser engraçado como machucou na hora.
Sinceramente a vida devia ser cheia de pequenos tombos, para que equivalentemente houvessem mais levantadas, com mais força e determinação. Do tipo que deixa você confiante em que poderá tentar de novo, pro resto do dia.

Pra vocês todos que têm cicatrizes, parabéns! Elas só são mais um motivo do quão completos todos podemos ser!


(Baseado nisso, frase do dia: Je ne regrette rien.)



domingo, 11 de maio de 2008

Eu (me) desperdiço.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

CONTINUAÇÃO

A vista de cima com certeza era desconcertante e deslumbrante... Visto dessa maneira (e o menino acabou de ter mais uma certeza, da qual o dragão já tinha consciência), o mundo todo, mesmo assim, é muito pequeno pra todo mundo. Mas aquilo não importava mais, algo muito importante estava por trás de tudo, tão importante quanto os dois e o seu encontro. Eles sabiam disso.

O dragão voava muito rápido, e era preciso que o menino segurasse com muita força para que conseguisse se equilibrar, mas isso, ambos sabiam também que era só questão de tempo. De uma hora pra outra o menino também já iria voar, eles dois como um só. Mas por enquanto, os seus corações ainda eram muito estranhos para que se confortassem um na mão do outro...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

FRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIOFRIO

Hoje tá frio.

Tão frio que um casaco só não basta. Tão frio, que nem coberta, com chocolate quente e filme bastam. E ainda, tão frio, que nem a sua memória me basta.

Por que desse jeito?
Sempre tanto assim?


C´est la vie?

Mas mesmo assim, eu prefiro essa entrega, cega porém completa. E vou até o meu fim, que já vê seu prazo delineado em tantas outras mesmas situações. Infinitas. E infinito.

Non, rien de rien.

quarta-feira, 9 de abril de 2008


THE IRON MAN

Fiquei um tempo fora do ar porque tive que arrumar vários preparativos pro show mais incrível da minha vida: Ozzy Osbourne. Eu digo show, porque por si só ele já é um.
Eu queria ter a possibilidade de um dia ser um pensamento dele, e sentir todas as vertigens de passear pelo inconsciente mais consciente das suas idéias, e de sentir toda a loucura pura e original que só alguém com a história dele pode oferecer. Algo genuíno e extremo, e forte.
Eu não sei como explicar tudo que me veio à mente no exato segundo em que o show começou. Com certeza, eu posso afirmar que foi uma explosão de milhões de coisas. De momentos, e pessoas, e imagens.
E muito menos saberia explicar como é ouvir War Pigs ou Mama I´m coming home, sem lembrar e sentir outras milhões de diferentes emoções.

Bom, como deu pra perceber, eu ainda não sei o que aconteceu. Só agradeço por ter acontecido e pela oportunidade de poder ter estado lá. Porque cara, valeu muito a pena!

Já no embalo do assunto, escutem Supernaut quando vocês tiverem putos com tudo! Não existe melhor terapia... Ou Planet Caravan antes de dormir, e experimentem uma viagem ao lugar mais caaalmo de suas almas, um auto-encontro necessário.

Nesse post é só isso. Eu ainda não consigo pensar em outra coisa pra escrever, ainda tô atordoada! Fica o meu conselho.
Até a próxima!

terça-feira, 1 de abril de 2008

O MENINO E O DRAGÃO

Ele, tão pequenino, sempre morou naquela vila tão pequenina quanto ele. Tinha tudo como certo, aquele era o seu mundo de segurança. A vendinha da esquina daquela velinha sempre tão faladeira, a oficina daquele senhor que botava medo em todo mundo, a escolinha da professora q era quase uma segunda mãe, e ate a sua própria casa, com a mãe original, sempre tão preocupada. Aquilo, com certeza, era certo.
Mas um dia, a ordem das coisas iria mudar. O caos viria pra reorganizar tudo na vida dele, tão pequenino...
Nesse dia, ele conheceu um dragão. No inicio foi muito difícil de aceitar aquela visão gigante, vinda dos mais antigos livros de historias medievais. Mas o dragão acendeu uma chama, bem fraquinha, de esperança e aventura. E o menino a cultivou, com muito cuidado pra que não incendiasse todo o resto. Aceitou a proposta do dragão, tão grande, de viajar para outros lugares e conhecer outras coisas.
E eles foram, como um cometa no céu, o menino nas costas de um dragão.

(continua...)

segunda-feira, 31 de março de 2008

o fim do começo do fim

V DE VITROLA

Primeiro, a apresentação... Eu me chamo Camila, na verdade, eu me chamo do jeito que você quiser me chamar. Mas na identidade vem escrito: Camila. Camila Fronza de Camargo.
Após a apresentação pessoal, vem a deste espaço. Decidi criar isto aqui pra falar um pouco das muitas coisas que eu tenho pra falar (uma conseqüência direta desse fato vai ser apresentada logo a seguir).
O nome não poderia ser outro. V de vingança, apesar de figurar entre o meu top five dos filmes de todos os tempos, é muito manjado, além do que eu não faço jus à sua imagem. V de vitória não também. Seguramente eu não sou uma pessoa que personifique essa palavra e o desejo que ela impõe.
Definitivamente, V de vitrola é o nome certo. Eu sou velha, porém anseio pelo meu lugar aqui e agora, e só paro quando me desligarem.

Definitivamente. V DE VITROLA.